segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Reconstituição de acidente que matou quatro ocorre hoje na BR-304

Duas pessoas foram ouvidas na manhã desta segunda-feira pelo promotor de Justiça Fernando Vasconcelos referente ao acidente ocorrido na BR-304, em 20 de abril do ano passado, onde quatro pessoas que estavam em um veículo morreram. De acordo com ele, as testemunhas "contaram o que viram no dia desse episódio" . Fernando Vasconcelos informou que "o trabalho está previsto para durar três dias" . O médico Sady Armstrong, também envolvido no acidente, enviou um atestado médico onde alega ter se submetido a um procedimento cirúrgico recentemente e, por isso, não poderia acompanhar o trabalho da reprodução simulada dos fatos. Além do promotor, o delegado Matias Laurentino, titular da Delegacia Especializada em Acidentes de Veículos (Deav), policiais civis e militares acompanhados de patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal (PRF) vão ao local onde ocorreu o acidente e isolar o local por um determinado tempo. Lá, peritos do Instituto Técnico Científico de Polícia (Itep) vão analisar informações dos depoimentos com dados técnicos das perícias realizadas.Ultrapassagem teria provocado acidenteNa ocasião a Polícia Rodoviária Federal avaliou que o acidente foi provocado por uma ultrapassagem indevida da caminhonete conduzida pelo médico Sady Fonseca Armstrong, 32 anos. A disposição dos carros na pista indicava que o motorista da Ranger, que seguia rumo à capital, teria feito uma ultrapassagem em faixa contínua - trecho onde é proibido esse tipo de manobra, e acabou provocando a colisão.O inquérito policial foi instaurado na delegacia de Macaíba, mas Sady Fonseca não foi indiciado. O pedido para reconstituição do acidente ocorrido em abril do ano passado foi marcado para esta segunda-feira e tem início marcado para as 8h no mesmo local onde aconteceu o acidente. A reconstituição deve mostrar se o médico teve culpa ou não na colisão.As vítimas foram Romeu Mendes de Lima, 31, Francisco José da Silva, 26, Maria Ediusa Bernardo da Silva, 30, e Ruth Bernardo Mendes, 7. Romeu Mendes era policial militar e quem conduzia o veículo no momento da colisão. As quatro vítimas eram da mesma família e residiam em Macaíba, cidade da Grande Natal.

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