“Eu estava em frente a escola quando o acidente aconteceu e posso dizer que o trem não apitou. Isso sempre acontece aqui, eles passam de um lado para o outro sem nem dar sinal. Há uns dois meses uma senhora também foi atropelada, a sorte é que ela não morreu. É um perigo para quem mora aqui na comunidade”, disse a dona de casa, Maria da Conceição Ferreira, que presenciou o acidente.
Filho da vítima sofre com a morte do pai
O filho da vítima, que estava bastante emocionado, disse que o pai tinha uma leve perda da audição, mas que não atrapalhava no dia a dia. “Todos os dias ele vinha para cá sozinho, apesar da idade e nunca tinha acontecido nada. Infelizmente aconteceu essa fatalidade”, disse Emanuel Felipe de Oliveira.
Segundo Luiz Bezerra de Souza, representante da comunidade, há dois ano a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) prometeu a construção de uma passarela na região. “Como vocês podem ver nada foi feito. As pessoas continuam morrendo porque esse é o único ponto que temos para passar. Além disso, os maquinistas passam aqui em alta velocidade e sem apitar”, reclamou Luiz Bezerra.
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