Operário trabalhava na colocação de pastilhas no sétimo andar do Residencial Severina Porpino
Severino esteve na unidade hospitalar com o intuito de avaliar o cinto de segurança que ainda estava no corpo da vítima. “Vamos analisar se existe alguma falha no equipamento de segurança do operário para, posteriormente, identificarmos a real causa do acidente”, frisa Severino. João e outros três operários estavam em um elevador externo, conhecido como Jaú, pastilhando o sétimo andar do edifício quando uma das barras de ferro que dava sustentação ao elevador cedeu. Os três operários conseguiram se segurar em uma das janelas do prédio, mas João Paulo caiu de cabeça. Uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte deve voltar, hoje de manhã, ao local onde Alves morreu, a fim de realizar a vistoria técnica necessária à expedição de um laudo apontando as causas do acidente.O subtenente Severino Gomes da Silva comandava a equipe do Corpo de Bombeiros que procedeu o isolamento da área onde ocorreu o acidente, na parte externa superior em que estava o elevador chamado de “jaú” e no pátio onde caiu o corpo do operário, e informou que esse levantamento preliminar será feito pelo Serviço Técnico de Engenharia da Corporação (Serten).Gomes explicou que o isolamento, além de preservar os equipamentos e evitar a modificação do ambiente onde houve o acidente, era necessário para que mais alguém se machucasse com uma eventual queda de alguma madeira ou dos ferros de sustentação do “jaú”.Extraoficialmente, Gomes informou que, segundo os próprios companheiros de trabalho da vítima, todos eles portavam cinto de segurança, com a diferença de que Alves não tinha afivelado o cinto no ponto adequado, como manda as normas de segurança.Isso, afirmou Gomes, só quem poderá confirmar é o laudo pericial, depois que forem analisadas todas as informações e feitos todos os procedimentos técnicos e administrativos pelo Corpo de Bombeiros.
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